terça-feira, 29 de junho de 2010


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segunda-feira, 5 de abril de 2010

História da embarcações parte 1

ONDE, quando e como foram construídas as primeiras embarcações? Poderemos sabê-lo um dia?... 

Embora a ciência da Pré-História nos ensine que há 650.000 anos já existiam homens sobre a Terra, os primeiros documentos históricos que descrevem embarcações são pedras cinzeladas que datam apenas de 3 a 4 mil anos! Supomos que os homens da mais remota Pré-História inventaram primeiro a jangada, ligando paralelamente troncos de árvores e, mais tarde, tiveram a ideia de escavar troncos mais grossos, criando as pirogas. Por falta de provas, nada podemos afirmar...

Segundo a Bíblia, a Arca construída por Noé para se preservar do Dilúvio, era uma espécie de grande pontão sem velas nem remos. Na realidade, porém, pouco sabemos a este respeito. Os primeiros barcos sobre os quais dispomos de alguns conhecimentos são os dos assírios, dos caldeus e dos egípcios, que viviam há 4000 anos nas costas do mar Mediterrâneo. Graças a esculturas antigas descobertas na Mesopotâmia, foi-nos possível re constituir as galeras assírias. Eram armadas de um esporão na proa para perfurar o casco dos barcos inimigos.
CONHECEMOS melhor as embarcações utilizadas pelos egípcios há 4000 anos. Nos túmulos de seus reis, os faraós, foram encontrados modelos de barcos que então na­vegavam no Nilo e podiam mesmo enfrentar as vagas do mar. Algumas galeras reais eram bastante largas, medindo 22 metros de com primento. Um forte cordame, estendido da proa à popa, assegurava a rigidez do casco. Quando o vento era favorável, içavam uma grande vela redonda. Dois remos enormes, um de cada bordo, serviam de leme. À proa e à popa, isto é, na frente e atrás da embarcação , ficavam os soldados da escolta real.O Nilo era sulcado também por numerosas embarcações de todos os tamanhos, apropriadas para o transporte de mercadorias. Outras, ainda, mais artisticamente decoradas, serviam como barcos de recreio para os senhores abastados. Vizinhos dos egípcios, os fenícios foram os mais audazes marinheiros dessa época longínqua. 

Um deles, de nome Hannon, realizou uma viagem muito além do mundo até então conhecido. Navegando ao longo da costa ocidental da África, atingiu ele o Gabon. Quando acontecia perder de vista o litoral, Hannon não se assustava com a possibilidade de per der o rumo: todos os marinheiros fenícios, com efeito, sabiam orientar-se durante o dia pelo Sol e à noite pela Estrela Polar

   

HÁ cerca de 2500 anos, a pequena Grécia dominava o mar Mediterrâneo, graças à poderosa marinha de guerra e à numerosa frota de navios mercantes que possuía. Podemos fazer ideia da forma dos barcos gregos pela sua representação em pinturas de vasos da época, posteriormente encontrados. A proa das trieras — barcos de guerra movidos a remos — era provida de um esporão de abordagem como as galeras assírias. A popa era muito alta, para que a tripulação as pudesse facilmente encalhar na praia, quando caía a noite. Os soldados eram reunidos na frente, prontos para combater. Os barcos mercantes eram mais bojudos, para transportar a máxima quantidade possível de mercadorias. Eram movidos exclusivamente a vela, e por isso muito lentos.




Enquanto os gregos se orgulhavam de ser marinheiros, os romanos, que dominaram o mar Mediterrâneo centenas de anos mais tarde, simplesmente desprezavam essa espécie de trabalho, que não era exercida senão por escravos ou cidadãos muito pobres. Em comparação com as delgadas tríeras gregas, as galeras romanas nada tinham de notável, a não ser o tamanho: eram pesadas e de difícil manejo. Os guerreiros armados colocavam-se uns no convés, outros no alto de uma torre, de onde dominavam o inimigo. Os remadores, dispostos abaixo do convés, faziam forca nos remos, estimulados pelos guarda-galés armados de açoite.




Este era uma embarcação de comércio no Mediterrâneo, sem o uso de força armada.